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    5 dicas para começar a exportar para a Argentina

    O Brasil é o maior parceiro comercial da Argentina atualmente — uma reação que cresceu surpreendentemente 308% nas últimas duas décadas. No cenário atual, o comércio internacional entre Brasil e Argentina alcança US$ 1 bilhão em importações e US$ 1,3 bilhão em exportações. Representando, assim, uma movimentação equivalente a cerca de US$ 29 bilhões anualmente. Quer exportar para os hermanos? Veja abaixo 5 dicas:

     

    1) Entenda mais sobre o país

    Assim como para iniciar uma negociação com um novo cliente no mercado nacional ou em qualquer outro país, para começar a exportar para a Argentina é necessário primeiramente estudar esse mercado. Portanto, inicie realizando pesquisas sobre comércio dos seus produtos no país, faça análises de preços, de aderência dos seus artigos e identifique os principais concorrentes.

     

    2) Providencie os registros necessários

    Antes de iniciar a operação é preciso reunir toda a documentação e registros necessários para a exportação. Em primeiro lugar, a empresa deve ser cadastrada no RADAR Siscomex, isto é, ter habilitação para exportar.

     

    Seu cadastro nacional está em dia. Então, o próximo passo para exportar seus produtos é identificar os requisitos da Argentina para o produto objeto da negociação.

    Isso porque a exportação de alguns produtos para certos países exige licença de importação, etiquetagem especial ou documentação específica.

     

    Lembrando que a Argentina, assim como o Brasil, faz parte do Mercosul. Em outras palavras, a operação entre esses dois países contará com benefícios para ambas as partes. O que definirá quais serão esses benefícios será o produto a ser exportado. Afinal, este pode estar sujeito a benefícios fiscais, por exemplo.

     

    Por fim, para comprovar a origem dos produtos e validar o proposto no acordo comercial do Mercosul, é necessário emitir o Certificado de Origem para as mercadorias com o órgão indicado.

     

    3) Atenção ao SIMI/SIRA

    O SIMI (Sistema Integral de Monitoramento de Importações) é um instrumento utilizado pelo governo argentino para monitorar as importações do país. Este impõe normas que têm por objetivo garantir a segurança dos produtos que entram na Argentina.

     

    Conforme a nova legislação da Argentina, o SIMI permite o licenciamento automático para a maior parte das mercadorias importadas de países do Mercosul. Contudo, o sistema está em processo de substituição pelo novo Sistema de Importações da República Argentina (SIRA). O SIRA, que está sendo regulamentado pela Administração Federal de Receitas Públicas (AFIP) e pelo Ministério do Comércio, objetiva maior organização e rastreabilidade.

     

    4) Conheça as formas de pagamento

    As formas de pagamento ao exportar produtos para a Argentina não são diferentes das tradicionais em qualquer negociação internacional. As opções são:

     

    – Pagamento antecipado

    – Remessa direta de documentos

    – Cobrança documentária e

    – Carta de Crédito.

     

    Para definir a forma de pagamento da operação, o caminho é negociar com o cliente.  Em primeiro lugar deve-se estabelecer as formas de pagamento que sua empresa aceitará, além de acordar com o cliente a moeda de negociação, que, no caso, pode ser dólar, real ou peso argentino. Assim, por fim, será possível concluir qual a melhor opção de pagamento para a operação.

     

    5) Planeje o transporte

    Los hermanos são vizinhos do Brasil e, por assim dizer, há maior facilidade de transporte entre os dois países.  Assim sendo, o envio pode ocorrer via modal rodoviário, passando, por exemplo, pela fronteira alfandegada de Uruguaiana. Ou, para um trânsito mais rápido, pelo modal aéreo via Guarulhos.

     

    Contudo, lembre-se: o que vai definir a melhor forma de envio para a operação é o tipo de mercadoria que você está exportando. Isso porque o frete deverá ser escolhido de acordo com as particularidades da carga e se atentando ao tempo de envio de cada modalidade.

     

    Enviar pelo meio aéreo é mais rápido e seguro, porém seu preço é bem alto. Já o frete rodoviário para a Argentina tem um valor mais baixo, contudo o trânsito é mais lento e temerário pela situação precária da maioria das rodovias.

     

    Se você tem interesse em exportar para a Argentina ou outros países da América Latina, a Centaurea é especialista em LATAM. Temos mais de 30 anos de experiência e parcerias em vários países vizinhos. Conte com a gente. (11) 3641.7501 ou comercial@centaurea.com.br